Um pouco da minha história
Sou fotógrafo profissional há mais de 25 anos, com estúdio próprio, localizado na Rua Augusta, em São Paulo, no coração dos Jardins.
Sempre fiz muitas fotos still, de produtos e objetos, fotografias para o mundo corporativo e institucional, além do universo da gastronomia, culinária e arquitetura
Mais recentemente, me especializei em retratos e fotografias para a reprodução de obras de arte.
A vida é uma jornada cheia de surpresas
Tive uma carreira típica de um executivo, pois me graduei em Administração de Empresas na FGV e trabalhei em banco, indústria e, em 1986, ingressei como trainee na Unilever, onde assumi responsabilidades em Recursos Humanos, mas depois pedi transferência para a área de Marketing, na expectativa de me aproximar mais de comunicação e imagens.
Já dentro da Unilever, tomei para mim a produção das imagens para os jornais das três fábricas da nossa divisão (sendo que possuem dezenas de fábricas).
Minha Decisão Radical
Como minha expectativa acabou não se materializando como eu esperava, acabei por dar adeus à Unilever e encarar o desafio de me tornar fotógrafo.
Com a indenização que obtive no acordo para me desligar da empresa, meu primeiro e corajoso investimento foi um kit de câmera e lentes da marca Hasselblad, apenas a melhor e mais cara na época.
A Hasselblad, para quem não sabe, desenvolveu uma câmera específica naquela época, para ser utilizada pelos astronautas da NASA durante viagens espaciais.
Meus Estudos e Mestres
Com um investimento desses, eu não poderia perder tempo então, saí atrás dos melhores cursos na área e fui procurar um mentor, que no meu caso foi o grande mestre Tales Trigo.
Um dos cursos mais interessantes que eu fiz à época, foi um da Criação de Áudio Visuais com até 2 projetores de slides, (alguém sabe o que é isso?) utilizando um equipamento que se chamava Sincrotape, e foi ministrado pelo fotógrafo Rubens Chaves.
Áudio Visual era algo que eu já tinha tido contato nos lançamentos de produtos na Unilever e curtia muito a linguagem e a forma da comunicação. Fora isso a Hasselblad fez um áudio visual tão incrível utilizando apenas imagens registradas no espaço pelos astronautas, que aflorou em mim o desejo que já era latente, de explorar essa forma de comunicação.
Meus primeiros Desafios
Tanto foi que, meu primeiro grande trabalho foi um áudio visual institucional para o grupo Leo Madeiras, cuja repercussão foi um sucesso total. Além disso, eu também produzia todas as fotografias do jornal da empresa, cujo departamento de marketing, na ocasião, era capitaneado pelo visionário Flávio de Crescenzo Filho.
Daí veio a produção de novos áudio visuais para empresas como a própria Unilever (divisão Lever e Elida Gibs), a Fórmica, entre outras.
A Transformação Digital e os Novos Tempos
Com o advento da era digital houve uma migração dos slides para a linguagem do vídeo, tornando o áudio visual por meio de slides algo obsoleto e um produto sem mercado. Portanto me foquei mais em fotografar produtos e culinária no estúdio, além de, externamente, o mundo corporativo e da arquitetura e decoração.
A pedido de um dos sócios da empresa de pesquisas de mercado IPSOS do Brasil, o Sr. Pierre Cohen, montamos o primeiro set de iluminação e sistema de produção de imagens para uma técnica de pesquisa conhecida como “Eye Tracking” (mapeamento da reação das pessoas através do movimento de seus olhos, diante de um ponto de venda) trabalho que realizo até hoje, mas que migrou do analógico para o digital, ou seja, dos slides para os arquivos digitais.
Passaram-se quase 30 anos, e cá estou eu, firme no meu ofício, com a Ecliptik Artes Gráficas e Fotográficas, totalmente antenado e atualizado com a transformação digital que estamos vivendo.
Após esse breve e nostálgico relato, meu estúdio permanece ativo e realizando trabalhos cada vez mais desafiadores e interessantes. Monotonia passa longe daqui!
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